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Rancho das Ceifeirinhas

O Rancho das Ceifeirinhas da Casa do Povo de Vila Nova de Anços, resulta de uma fusão dos antigos "Rancho da Alta" e "Rancho da Baixa", em finais do séc. XIX, e o seu primeiro estandarte data de 25 de julho de 1905.

Foi seu primeiro ensaiador, João Lima Galvão, principal autor de letras e músicas do seu repertório, sucedendo-lhe o filho, Albino de Azevedo Galvão, que acompanhou em 1938, a integração do Rancho na Casa do Povo de Vila Nova de Anços, onde se mantém até hoje como secção cultural.

Este Rancho, possui os trajos típicos das tricanas do Baixo Mondego, as mulheres vestem a indumentária sofisticada das mondadeiras dos arrozais do Mondego, com saia de algodão azul florida a várias cores, com uma barra preta, avental com barras de fita; chambre branco com rendas, sob colete preto; lenço vermelho estampado; chapéu da Gândara; chinela e meia branca. Os homens vestem a calça e colete preto; camisa branca com colarinho direito; cinta e barrete preto (ao ombro); lenço tabaqueiro preso à cinta; meias pretas e sapato preto de cordões.

As primeiras saias, lenços e aventais foram fabricados em tecidos exclusivos da zona têxtil da Covilhã.

O Rancho das Ceifeirinhas, distingue-se, pela originalidade das suas músicas, e pelo ritmo das suas marcações. A sua tocata é composta maioritariamente por instrumentos de sopro, pelo facto, de inicialmente, os seus músicos pertencerem à Banda Filarmónica, existente em Vila Nova de Anços desde 10 de março de 1878.

Em 12 de agosto de 1938, participou num concurso nacional, realizado em Coimbra, onde ganhou um segundo prémio com o tema “Vira das Lavadeiras”.

Esteve como grupo de animação permanente na Exposição do Mundo Português, em Lisboa, (23 de junho a 2 de dezembro de 1940), sendo nessa altura apresentada a célebre Marcha das Bandeiras, cuja letra, cortada pela “censura”, criou sérios problemas ao seu autor e ensaiador, João Galvão. Sucedeu-lhe, como ensaiador, o seu filho Albino de Azevedo Galvão.

O Rancho foi depois integrado na Casa do Povo de Vila Nova de Anços, onde se mantém até hoje.

Em finais da década de sessenta, o Rancho passa a ser ensaiado por José António de Oliveira Galvão tendo, depois da sua morte, sofrido algumas interrupções na sua atividade. 

Nas décadas de setenta e oitenta o ensaiador foi José Leal Rebola, mas infelizmente razões sociais levaram mais uma vez à sua suspensão. Houve algumas tentativas de contratar ensaiadores não vilanovenses, como por exemplo, Raul Simões Pereira, mas dadas as características do Rancho, a experiência não resultou.

Em finais de 2010, foi cogitada e concretizada a sua reativação, após o interesse demonstrado por um grupo de entusiastas e saudosistas, o que através da colaboração ativa e empenhada da Direção da Casa do Povo, possibilitou o seu ressurgimento público no dia 03 de setembro de 2011, no XIII Festival de Danças e Cantares do Grupo de Pauliteiros de Vila Nova de Anços, tendo como sua ensaiadora, Lucília Galvão, bisneta e neta dos primeiros ensaiadores. Em 2014, e por impossibilidade da sua ensaiadora, passou a desempenhar esta função João Rui Duque.

Em agosto de 2012, o Rancho das Ceifeirinhas esteve em digressão por França, (zona de Poitiers) atuando em Vendeuvre du Poitou, na feira do melão; em Montmorillon, (exibição considerada pelos jornais locais como de 1.ª categoria e “de excelência”) e na cidade de Poitiers na Praça Charles de Gaulle, junto à Catedral de Notre Damme, antecedida de uma calorosa receção no Hotel de Ville (Câmara Municipal).

Destaca-se igualmente em 2012, a participação no Festival Internacional de Monção (Alto Minho) e no Festimaiorca (Maiorca - Figueira da Foz) com a participação de diversos ranchos internacionais.

Em 2013, destaque entre outros, para a presença nos Festivais de Folclore do Rancho “Os Esticadinhos de Cantanhede” e em Vila Real de Santo António.

Em 2014, destaca-se a presença, na 37.ª Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde e no casino da Figueira da Foz.

Em 2016, o Rancho atuou no Padrão dos Descobrimentos, em Belém, nas comemorações da “exposição do mundo português em Lisboa”, tendo também participado num festival folclórico internacional em A Fonsagrada, Galiza, Espanha.

Atualmente, o grupo é composto por cerca de 45 elementos, entre dançarinos, músicos e cantores.

 

Direção (2024 / 2025)

Presidente: Fernando Ferreira Miranda

Secretário: Pedro José de Oliveira Mendes

Tesoureiro: Gilberto Lopes Miranda Cordeiro

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João de Sousa da Cruz

João Rui Carraca Duque

José Manuel Ferreira Nuno

Rui Manuel Galvão Gaspar

 

Contactos

Email: ranchodasceifeirinhas@gmail.com

Pessoas de Contacto: Fernando Miranda e Pedro Mendes

Contacto dos responsáveis: 911 038 655 (Fernando Miranda) e 925 359 090 (Pedro Mendes)

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